sábado, 2 de março de 2013

Início do ano letivo nas escolas municipais

Nesta segunda feira, quatro de março, terá início o ano letivo nas escolas municipais de São Vicente Férrer.

Nesta semana a Secretaria de Educação divulgou o quadro de professores para cada escola e reuniu com os eles para primeiras orientações.

sexta-feira, 1 de março de 2013

SÃO VICENTE FÉRRER NO CONTEXTO AGROEXPORTADOR DO XIX.

Estes documentos enfatizam a escravaria existente em São Vicente Férrer no século XIX.


A Economia da Freguesia de São Vicente Férrer inicia com a implantação das missões religiosas na região e acaba sendo alavancada com a utilização da mão de obra escrava, assim como em outras áreas, iniciando com a indígena e passando em seguida para a escrava.
A distribuição das Cartas de Sesmarias possibilitou que os colonos se estabelecessem com sua escravaria e pudesse, assim, cultivar algodão e arroz, que chegavam aos mercados europeus através dos Portos de São Luís e Alcântara.
Plantava-se ainda mandioca, mamona, fumo e café. Chegou um período de crise com relação à exportação de algodão e as autoridades da época incentivaram o cultivo da cana de açúcar.
Em São Vicente Férrer a atividade açucareira foi bastante aproveitada, além do açúcar era produzido aguardente e mel.
Através de Pesquisa no Arquivo Público do Maranhão é possível perceber através da análise documental a quantidade de engenhos e pela quantidade de escravos que São Vicente Férrer estava no contexto agroexportador do XIX.
Nas imagens abaixo é possível observar ruínas de um engenho importante no Povoado Juçaral e de um antigo engenho no Povoado Juçara, que foi herdado através das gerações e hoje ainda é produtor de cachaça e alguns outros derivados.
Juçaral

Juçaral

Juçaral

Juçara

Juçara

Juçara

Juçara


quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Praça da Matriz de São Vicente Férrer

A Praça da Matriz de São Vicente Férrer foi construída na administração do prefeito Manoel Saraiva de Freitas e inaugurada em outubro de 1986.





Breve História da Igreja Matriz de São Vicente Férrer

A autorização para construção da Igreja Matriz data de 25 de outubro de 1830 e foi assinada pelo vigário encomendado Francisco de Paula e Silva, na época a povoação ainda era chamada de Frexeiras.
A Igreja já passou por processos de reconstrução no período do padre Eydes e também em 1960. As fotos disponíveis mostram a Igreja atualmente e os resultados das reformas mais recentes.




ARARUTA: SABOR VICENTINO ESQUECIDO



 Esta semana o presente de um pote de fécula de araruta fez-me despertar para pesquisar mais a respeito desse alimento que há alguns anos era bastante produzido em São Vicente Férrer, meu pai inclusive tinha uma vasta plantação de araruta, mas ao longo dos anos foi  perdendo a prática com essa produção, hoje em dia são poucos os agricultores que dedicam-se a esse tipo de plantio.
INFORMAÇÕES SOBRE A ARARUTA
"Araruta" é oriundo do termo aruaque aru-aru, "farinha de farinha"
A araruta é uma planta originária das regiões tropicais da América do Sul. Estudos arqueológicos mostram evidências do cultivo de araruta nas Américas há, pelo menos, 7 000 anos.
Segundo a sabedoria popular, a araruta tem vários usos medicinais, mas é na culinária que o uso desta planta se destaca, recomendada para pessoas com restrições alimentares ao glúten. Considerada como um alimento de fácil digestão, a fécula da araruta é usada no preparo de mingaus, bolos e biscoitos. Por esta característica, é indicada para idosos, crianças pequenas e pessoas com debilidade física ou doentes em recuperação. Também pode se produzir papel com a araruta.
 Encontra-se em processo de extinção devido ao fato de a indústria alimentícia ter substituído o polvilho de araruta pelo de mandioca ou pela farinha de trigo ou milho, prejudicando, assim, o cultivo daquela planta.
O senhor Rosalino Mendes Diniz é um dos poucos agricultores que ainda cultivam a araruta, ele mantem uma significativa plantação no Povoado Caminho Novo e tem se preocupado em deixar para seus familiares mais próximos o desejo de continuar cultivando esse gostinho vicentino que tem sido esquecido através dos anos.