quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

ARARUTA: SABOR VICENTINO ESQUECIDO



 Esta semana o presente de um pote de fécula de araruta fez-me despertar para pesquisar mais a respeito desse alimento que há alguns anos era bastante produzido em São Vicente Férrer, meu pai inclusive tinha uma vasta plantação de araruta, mas ao longo dos anos foi  perdendo a prática com essa produção, hoje em dia são poucos os agricultores que dedicam-se a esse tipo de plantio.
INFORMAÇÕES SOBRE A ARARUTA
"Araruta" é oriundo do termo aruaque aru-aru, "farinha de farinha"
A araruta é uma planta originária das regiões tropicais da América do Sul. Estudos arqueológicos mostram evidências do cultivo de araruta nas Américas há, pelo menos, 7 000 anos.
Segundo a sabedoria popular, a araruta tem vários usos medicinais, mas é na culinária que o uso desta planta se destaca, recomendada para pessoas com restrições alimentares ao glúten. Considerada como um alimento de fácil digestão, a fécula da araruta é usada no preparo de mingaus, bolos e biscoitos. Por esta característica, é indicada para idosos, crianças pequenas e pessoas com debilidade física ou doentes em recuperação. Também pode se produzir papel com a araruta.
 Encontra-se em processo de extinção devido ao fato de a indústria alimentícia ter substituído o polvilho de araruta pelo de mandioca ou pela farinha de trigo ou milho, prejudicando, assim, o cultivo daquela planta.
O senhor Rosalino Mendes Diniz é um dos poucos agricultores que ainda cultivam a araruta, ele mantem uma significativa plantação no Povoado Caminho Novo e tem se preocupado em deixar para seus familiares mais próximos o desejo de continuar cultivando esse gostinho vicentino que tem sido esquecido através dos anos.



Nenhum comentário:

Postar um comentário