quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Praça da Matriz de São Vicente Férrer

A Praça da Matriz de São Vicente Férrer foi construída na administração do prefeito Manoel Saraiva de Freitas e inaugurada em outubro de 1986.





Breve História da Igreja Matriz de São Vicente Férrer

A autorização para construção da Igreja Matriz data de 25 de outubro de 1830 e foi assinada pelo vigário encomendado Francisco de Paula e Silva, na época a povoação ainda era chamada de Frexeiras.
A Igreja já passou por processos de reconstrução no período do padre Eydes e também em 1960. As fotos disponíveis mostram a Igreja atualmente e os resultados das reformas mais recentes.




ARARUTA: SABOR VICENTINO ESQUECIDO



 Esta semana o presente de um pote de fécula de araruta fez-me despertar para pesquisar mais a respeito desse alimento que há alguns anos era bastante produzido em São Vicente Férrer, meu pai inclusive tinha uma vasta plantação de araruta, mas ao longo dos anos foi  perdendo a prática com essa produção, hoje em dia são poucos os agricultores que dedicam-se a esse tipo de plantio.
INFORMAÇÕES SOBRE A ARARUTA
"Araruta" é oriundo do termo aruaque aru-aru, "farinha de farinha"
A araruta é uma planta originária das regiões tropicais da América do Sul. Estudos arqueológicos mostram evidências do cultivo de araruta nas Américas há, pelo menos, 7 000 anos.
Segundo a sabedoria popular, a araruta tem vários usos medicinais, mas é na culinária que o uso desta planta se destaca, recomendada para pessoas com restrições alimentares ao glúten. Considerada como um alimento de fácil digestão, a fécula da araruta é usada no preparo de mingaus, bolos e biscoitos. Por esta característica, é indicada para idosos, crianças pequenas e pessoas com debilidade física ou doentes em recuperação. Também pode se produzir papel com a araruta.
 Encontra-se em processo de extinção devido ao fato de a indústria alimentícia ter substituído o polvilho de araruta pelo de mandioca ou pela farinha de trigo ou milho, prejudicando, assim, o cultivo daquela planta.
O senhor Rosalino Mendes Diniz é um dos poucos agricultores que ainda cultivam a araruta, ele mantem uma significativa plantação no Povoado Caminho Novo e tem se preocupado em deixar para seus familiares mais próximos o desejo de continuar cultivando esse gostinho vicentino que tem sido esquecido através dos anos.



terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Inscrições na Plataforma Freire abertas de 11 de fevereiro a 18 de março

Se você é professor Classe C ou B e atua com Atividades, Geografia, História, Matemática, Ciências e Português e quer fazer a progressão para Classe A, faça a sua pré-inscrição no PARFOR.
Professores de disciplinas extintas que atuam nas áreas supra-citadas também podem se inscrever.
Prezado Professor (a) Classe C, Classe B e de áreas extintas,
Para ter acesso a Plataforma Freire, o professor deverá fazer um cadastro no site. Para isso, clique aqui, ou acesse http://freire.mec.gov.br/index/calendario, escolha uma opção e faça o preenchimento dos dados, como o CPF, Nome, crie uma senha de acesso (com quatro letras e dois números), preencha um campo destinado ao seu e-mail (se não tiver e-mail, crie na propria Plataforma).
Após o Cadastro na Plataforma Freire, clique em Retornar à Plataforma Freire, clique em já sou cadastrado, informa CPF e senha e clica em autenticar, a partir dai aparecerá a tela principal da plataforma. Entre a série de ícones informativos, ele vai encontrar o currículo do professor.
Após estar cadastrado o professor terá uma diversidade de funções úteis para vários programas de educação e aperfeiçoamentos básicos.
O período para inscrição é de 11 de fevereiro à 18 de março.
Vale ressaltar que  a pré-inscrição não garantirá a matrícula. A efetivação da matricula está condicionada à comprovação dos requisitos para a participação e às normas e procedimentos acadêmicas da Instituição de Educação Superior – IES ofertante do curso.

Reitor da UEMA e Coordenadora do Darcy Ribeiro recebem Prefeitos de 22 municípios sedes do Programa

 O encontro acontecerá nesta quarta, 27, no auditório do Cecen/UEMA em São Luís
Na próxima quarta-feira, 27, o Reitor da Universidade Estadual do Maranhão e a Coordenação Geral do Programa Darcy Ribeiro, receberão prefeitos e secretários de educação de 22 municípios que sediam o Programa.
Com início às 14h, no auditório do Centro de Educação, Ciências Exatas e Naturais da UEMA (CECEN), o Encontro tem como meta apresentar a estrutura atual do Darcy Ribeiro aos prefeitos e secretários de educação, bem como renovar os Convênios de Cooperação Técnica firmados entre a UEMA e as prefeituras municipais.
“É de suma importância a renovação da parceria entre a UEMA e as prefeituras municipais, visto que, as prefeituras fornecem a infraestrutura dos polos do Programa em cada município e a UEMA subsidia os aspectos pedagógicos. A presença dos secretários de educação nesta reunião também é fundamental, tendo em vista a presença de professores advindos da Plataforma Freire cursando o Darcy Ribeiro”, afirma a Coordenadora Geral do Darcy Ribeiro, Andrea Gomes de Azevedo Cutrim
O Darcy Ribeiro atua hoje com o objetivo de diminuir o déficit de professores no Maranhão; assim, possui 43 Polos de Ensino Superior implantados nos municípios do Estado. Cada Polo do Programa congrega de três a cinco municípios, em função das demandas, do limite de vagas, da localização geográfica, da malha viária e das Unidades Administrativas do Maranhão.
Com implantação no ano de 2009, o Programa Darcy Ribeiro ocorre por meio de convênios, concretizando dessa forma a parceria entre a UEMA, Prefeituras e Secretaria de Estado da Educação: todos em prol da melhoria educacional do Maranhão.
Foram convidados para a reunião os prefeitos e secretários de educação dos municípios de Açailândia, Amarante do Maranhão, Arari, Barra do Corda, Barreirinhas, Bequimão, Carolina, Cidelândia, Codó, Coelho Neto, Cururupu, Grajaú, Icatu, Loreto, Mirinzal, Pinheiro, Porto Franco, Rosário, São Bento, São Mateus, Timon e Viana.
O que?
Reunião com Prefeitos e Secretários de Educação de 22 municípios que sediam o Programa Darcy Ribeiro
Quando?
Quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
Onde?
Auditório do CECEN-UEMA (Campus Paulo VI, São Luís-MA)


Lugar: Programa Darcy Ribeiro (Uema)/São Luís
Fonte: Ascom Darcy – Walline Alves
Data do Cadastro: 25/02/2013


XXVII Simpósio Nacional de História - ANPUH-BRASIL - 2013

a Anpuh-Brasil tem a satisfação de convidar a comunidade de pesquisadores para o XXVII Simpósio Nacional de História, evento que ocorrerá de 22 a 26 de julho de 2013 na UFRN, em Natal - RN.

O período de inscrições de propostas de simpósios temáticos e minicursos já se iniciou e irá até o dia 02 de dezembro de 2012. Acessem o site do evento: http://www.snh2013.anpuh.org/site/capa

III Simpósio de História do Maranhão Oitocentista: impressos no Brasil do Século XIX

Já está no ar o site do III Simpósio de História do Maranhão Oitocentista: impressos no Brasil do Século XIX, que acontecerá de 04 a 07 de junho de 2013:]Faça suas inscriçõesm em: http://www.outrostempos.uema.br/oitocentista/#

 Acompanhe as datas:

Calendário

Inscrição de comunicações:
1 de março a 21 de abril de 2013.
Divulgação das comunicações aprovadas:
A partir de 5 de maio de 2013.
Inscrição de ouvintes:
6 de maio até 3 de junho de 2013.

 

Programação


Horário/Dia 4/6 5/6 6/6 7/6
09:00 12:00 Credenciamento Simpósios Temáticos Simpósios Temáticos Simpósios Temáticos - Encerramento
14:30 16:30 Credenciamento Mesa Redonda 1 Mesa Redonda 3 -
17:00 19:00 Credenciamento Mesa Redonda 2 Mesa Redonda 4 -
19:30 Solenidade de Abertura / Conferência Lançamento de livros - -


Conferência de abertura
Lúcia Maria Bastos Pereira das Neves (UERJ)

Mesa Redonda 1 – Imprensa e escravidão: a abolição nos impressos
Humberto Fernandes Machado (UFF)
Isabel Cristina Ferreira dos Reis (UFRB)
Tatiana Raquel Reis Silva (UEMA)

Mesa Redonda 2 – Literatura de viajantes nas impressões do oitocentos
Alan Kardec Gomes Pachêco Filho (UEMA)
Candice Vidal e Souza (PUC-MG)
Glória Kok (UNICAMP)

Mesa Redonda 3 – Impressos na transição do mundo luso-brasileiro
Marcello Otávio Neri de Campos Basile (UFRRJ)
Marcelo Cheche Galves (UEMA)

Mesa Redonda 4 – Projetos políticos na construção do Império
Andréa Slemian (UNIFESP)
Regina Helena Martins de Faria (UFMA)
Yuri Costa (UEMA)

Simpósios


1. Imprensa, representações e identidades.
Dra. Tatiana Raquel Reis Silva (UEMA)
Resumo: Um longo debate acerca da utilização dos jornais como fontes de pesquisa para a história inicia em fins do século XX. Naquela conjuntura foi perceptível a importância dos periódicos para o enriquecimento historiográfico, na medida em que possibilitavam uma maior compreensão acerca dos comportamentos, representações e práticas de uma dada sociedade. Dessa forma, os jornais se tornaram fontes fundamentais para o estudo de temáticas diversas. Assim, o presente simpósio tem como campo de debate questões ligadas a produção de escritos sobre o gênero e representações acerca do feminino, práticas culturais e festivas; a imprensa negra no pós-abolição, memórias da escravidão e reconfiguração de identidades.

2. Produção, posse, comércio e circulação de impressos no Brasil oitocentista.
Dr. Marcelo Cheche Galves (UEMA)
Resumo: Esse simpósio se insere no trabalho enfrentado por pesquisadores nos últimos anos no intuito de recuperar registros, e oferecer interpretações, sobre uma sociedade letrada, já na transição do mundo luso-brasileiro nas primeiras décadas do XIX. Distantes de uma história por vezes acusada de “elitista”, interessa-nos a difusão da palavra escrita (e ouvida) nos debates políticos, nas práticas comerciais – incluindo a comercialização dos próprios impressos, no âmbito familiar e na difusão de uma literatura oscilante entre o livro e o folhetim. Assim, priorizaremos trabalhos voltados para a análise de jornais e folhetos, círculos literários, comércio de livros, trajetória de publicistas e outras temáticas relacionadas à produção, posse, comércio e circulação de impressos ao longo do oitocentos.

3. O espaço da política nos estudos sobre os Oitocentos.
Dra. Regina Helena Martins de Faria (UFMA)
Resumo: Até o início do século XX, a produção historiográfica era basicamente de história política. Sob influência da chamada Escola dos Annales e das abordagens marxistas, as temáticas políticas perderam importância, tornaram-se (mal)ditas. Porém, nas últimas décadas, elas voltaram a despertar o interesse dos historiadores e vive-se o que foi denominado “retorno da história política”. As velhas temáticas ressurgiram, trabalhadas com novos questionamentos, novas fontes e abordagens. E novas temáticas são construídas num movimento incessante, que se beneficia do diálogo interdisciplinar que a história trava com a Filosofia, a Ciência Política, a Sociologia, a Antropologia, o Direito e outros saberes. Nesse contexto, este seminário temático se propõe ser um espaço de diálogo para historiadores e estudiosos de outras áreas das ciências humanas e sociais, que tenham pesquisas acerca de temas e abordagens relacionadas ao mundo da política nos Oitocentos, a saber: Estado, micro poderes, jogos políticos, cultura política e ideias políticas.

4. História e Literatura.
Dr. José Henrique de Paula Borralho (UEMA) / Dra. Ana Maria Koch (UFPI)
Resumo: Este simpósio tem por objetivo reunir estudos sobre as relações entre História e Literatura no Brasil do século XIX a partir de como esses campos produzem categorias analíticas para a compreensão do Brasil naquela centúria, pensando questões como raça, meio, identidade e desempenho de políticas públicas feitas por literatos.

5. História, sertão e memória.
Dr. Alan Kardec Gomes Pachêco Filho (UEMA)
Resumo: Este simpósio pretende reunir estudos sobre o sertão brasileiro no século XIX, a partir de concepções como cultura política, memória sertaneja e compreensão do papel dos rios na formação de uma rede de comércio regional e nacional.

6. Sociedade, Economia e Trabalho no Brasil Oitocentista. Dr. Théo Lobarinhas Piñeiro (UFF)
Resumo: Os estudos em História Econômico-Social estão retomando vigor nos últimos anos, o que certamente se liga às sucessivas crises ocorridas nas últimas décadas. A renovação dos objetos e metodologias, a abrangência de perspectivas teóricas e os novos debates – tanto no campo da História, quanto da Economia – possibilitaram releituras e contribuições para a área. Particularmente o século XIX tem se revelado como um momento chave na construção das múltiplas formações econômico-sociais do Brasil. Diversidade e estudos regionais, crescimento econômico, modernização versus permanência, relações mercantis e de produção são alguns dos objetos que essa renovada História Econômico-Social têm lançado novas luzes. O Simpósio Sociedade, Economia e Trabalho no Brasil Oitocentista se estrutura a partir de quatro eixos: 1) Teoria e Metodologia em História Econômico-Social; 2) Instituições econômicas: agentes e agências; 3) Políticas Públicas; 4) Produção, Comércio e Crédito 5) Escravidão e Trabalho Livre.

7. As instituições escolares no Maranhão oitocentista. Dr. César Augusto Castro (UFMA)
Resumo: Os estudos históricos sobre as instituições escolares têm se constituído num campo relevante para a História da Educação brasileira e maranhense. Compreender os processos de constituição da escola e os seus diferentes materiais, sujeitos e conteúdos curriculares contribui para entendermos o lugar e as lutas para organização do espaços escolares destinados a atender públicos vários como o infantil, o adolescente e o feminino. Esse simpósio temático objetiva reunir trabalhos que tenham como foco a história da escola, seus artefatos de leitura e escrita, seus agentes e ideias em circulação nos oitocentos.

8. Culturas, Representações, Festas, religiosidades e cotidiano no Brasil oitocentista. Dra. Julia Constança Pereira Camêlo (UEMA)
Resumo: A História Cultural é, atualmente, um consolidado campo de produção historiográfica. Dentro desta perspectiva, o presente simpósio temático visa contemplar apresentações de comunicações orais que perpassam discussões acerca do universo cultural brasileiro no século XIX. O simpósio temático será articulado em eixos que versam sobre a cultura popular e institucionalizada, literatura, religiosidades, festas e cotidiano.

9. Catolicismo no Brasil Oitocentista: Fontes, Arquivos e Abordagens históricas. Dr. Lyndon de Araújo Santos (UFMA)
Ms. Joelma Santos da Silva (IFMA – Santa Inês)
Resumo: Este simpósio temático propõe-se discutir, desde a perspectiva histórica e da prática historiográfica, as fontes e os arquivos disponíveis para a pesquisa sobre o catolicismo no Brasil. A constituição e a configuração das fontes documentais, bem como o processo e as formas de organização destas em arquivos, sobretudo os Arquivos Públicos, são objetos de análise para os historiadores. Esta análise precede necessariamente às abordagens históricas sobre a religião católica em suas variadas manifestações no cotidiano da sociedade oitocentista brasileira. Este cotidiano foi permeado de relações sociais atravessadas pelos valores religiosos de matriz católica-romana, pelas representações simbólicas do imaginário religioso e pela presença da instituição religiosa por meio de sua hierarquia. Sendo assim, a discussão a partir da análise das fontes se dará também sobre a própria historiografia religiosa produzida com base nestas fontes. Outras temáticas serão contempladas tais como as relações entre Igreja e Poder Público, ensino religioso e instrução pública, catolicismo e outras religiões (protestantismo, cultos afro, espiritismo).

10. Festas, Rituais e Impressos.
Dr. Antonio Evaldo Almeida Barros (UFMA)
Resumo: Os repertórios e organizações festivos, ritualísticos e comemorativos podem constituir ocasião significativa para se perceber especificidades dos processos sociais em diferentes tempos e espaços, sendo capazes de traduzir experiências, expectativas e imagens sociais daqueles que os realizam, apresentando-se como objeto privilegiado das Ciências Humanas e, cada vez mais, da Historiografia, para se estudar e reconstituir os movimentos de uma determinada coletividade, população, região, nação. Através da análise desses repertórios pode-se perguntar sobre como as pessoas interpretam o mundo, conferem-lhe significado e lhe influem emoção, afinal, como sugeriria o historiador Robert Darnton, as pessoas pensam com coisas ou com qualquer material que sua cultura lhes ponha à disposição, como histórias e cerimônias. Portanto, este simpósio, no qual se pretende continuar reflexões sobre o festivo anteriormente realizadas – a exemplo da Mesa Redonda “Festas, Rituais e Identidades” (Encontro Humanístico, UFMA, 2009) e do ST “Festas, Rituais e Comemorações” (ANPUH-MA 2012), consiste num espaço aberto para análises acerca desses fenômenos plurais no Brasil oitocentista, destacando-se seu registro e disseminação particularmente na produção escrita e imagética do período. Através e em conjunto com o mundo impresso do Brasil do século XIX é possível analisar esses fenômenos, que provocam reações variadas dependendo dos contextos e circunstâncias nos quais ocorrem, manifestando-se como ocasião particular para se reconstituir experiências de diferentes e desiguais sujeitos e para se perceber, de maneira particular, visões de mundo e práticas dos setores, grupos e sociedades que os realizam.

Procurador fala sobre ação para anular lei em São Vicente Ferrer, MA

Juraci Guimarães Júnior fala sobre ação para
anular lei (Foto: Paulo Soares/O Estado)

O procurador da República no Maranhão, Juraci Guimarães Júnior, falou ao G1 sobre a ação para anular uma lei municipal aprovada em São Vicente Ferrer, MA. Matéria exibida no Jornal Nacional do último sábado (23) mostrou que a Câmara de Vereadores local autorizou uma lei que proíbe a fiscalização de motociclistas na cidade e, ainda, permite que os condutores transitem sem habilitação. (Veja no vídeo abaixo)

Juraci Júnior interpreta que a lei deveria ser nula, já que conflita com o Código de Trânsito Brasileiro. No entanto, como foi aprovada, somente os meios processuais podem anulá-la agora. "É necessária uma ação específica, que foi encaminhada à Procuradoria Geral da República (PGR) e vai ser enviada para avaliação do Supremo Tribunal Federal (STF). É uma lei que só o STF pode afastar. Estamos alegando a inconstitucionalidade, já que o caso trata de preceitos fundamentais como a proteção à vida, à integridade física da população, na contramão da proteção à saúde", declarou.
A lei, segundo o procurador, usurpa a competência do Congresso Nacional. "Proibir blitzen, andar de moto sem habilitação, são autorizações que vão além da competência da câmara, que só pode agir em questões de trânsito como sentidos, vias, e não sobre uma lei nacional que trabalha com o Código de Trânsito Brasileiro", explicou.

O procurador disse ainda esperar que, com a repercussão negativa, a própria Câmara de Vereadores reverta a decisão e revogue a lei. "Foi uma surpresa quando o Ministério Público do estado nos informou. Sabemos a realidade dos municípios do interior, que é comum que as pessoas andem sem capacete e sem habilitação, é uma realidade. Mas é inaceitável que a própria câmara municipal incentive essa conduta, incentive a banalização da vida", disse.

Ele lembrou ainda que é a falta de rigor em fiscalizações que torna possível incidentes como o ocorrido na boate em Santa Maria, RS, onde mais de 200 jovens morreram após incêndio. "É uma exigência da sociedade brasileira, que clama por mais rigor nas fiscalizações. Uma forma de garantir a proteção à vida, à integridade das pessoas, e a lei vai na contramão disso", completou.
Entenda
Em 2011, ao tomar ciência da falta de fiscalização na cidade, o promotor de Justiça Tharles Alves realizou uma audiência pública para discutir com o Departamento de Trânsito do Maranhão (Detran-MA), com os órgãos locais de fiscalização e com a sociedade, soluções para o trânsito caótico na cidade.
Vendo a movimentação da promotoria, que pretendia tornar mais rigorosa a fiscalização no trânsito, os vereadores então propuseram o projeto de lei nº 008/2011, apresentado pelo vereador José Carlos Pinheiro Alves. A proposta foi aprovada em agosto de 2011 pela câmara municipal e a lei, sancionada pela prefeitura municipal. Fonte: G1

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

O HUMOR:UMA EXCELENTE FERRAMENTA DE CRÍTICA


26 de fevereiro, dia do comediante

Comédia
A comédia é o uso de humor nas artes cênicas. Também pode significar um espetáculo que recorre intensivamente ao humor. De forma geral, “comédia” é o que é engraçado, que faz rir.
História
Uma das principais características da comédia é o engano. Frequentemente, o cômico está baseado no fato de uma ou mais personagens serem enganadas ao longo de toda a peça. À medida que a personagem vai sendo enganada e que o equívoco vai aumentando, o público (que sabe de tudo) vai rindo cada vez mais.
Comédia grega
No surgimento do teatro, na Grécia, a arte era representada, essencialmente, por duas máscaras: a máscara da tragédia e a máscara da comédia. Aristóteles, em sua Arte Poética, para diferenciar comédia de tragédia diz que enquanto esta última trata essencialmente de homens superiores (heróis), a comédia fala sobre os homens inferiores (pessoas comuns da pólis). Isso pode ser comprovado através da divisão dos júris que analisavam os espetáculos durante os antigos festivais de Teatro, na Grécia. Ser escolhido como jurado de tragédia era a comprovação de nobreza e de representatividade na sociedade. Já o júri da comédia era formado por cinco pessoas sorteadas da platéia.
A importância da comédia era a possibilidade democrática de sátira a todo tipo de ideia, inicialmente política. Assim como hoje, em seu surgimento, ninguém estava a salvo de ser alvo das críticas da comédia: governantes, nobres e nem ao menos os Deuses (como pode ser visto, por exemplo, no texto As Rãs, de Aristófanes).
Atualmente
Hoje a comédia encontra grande espaço e importância enquanto forma de manifestação crítica em qualquer esfera: política, social, econômica. Encontra forte apoio no consumo de massa e é extremamente apreciada por grande parte do público consumidor da indústria do entretenimento.
Assim, atualmente, não há grande distinção entre a importância artística da tragédia (mais popularmente conhecida simplesmente como drama) ou da comédia. Em defesa do gênero, o crítico de artes Rubens Ewald Filho lembra o ditado: “Morrer é fácil, difícil é fazer comédia”. De fato, entre os artistas, reconhece-se que para fazer rir é necessário um ritmo (conhecido como timing) especial que não é dominado por todos.
É difícil analisar, cientificamente, o que faz uma pessoa rir ou o que é engraçado ou não. Mas uma característica reconhecida da comédia é que ela é uma diversão intensamente pessoal. Para rir de um fato é necessário re/conhecer (rever, tornar a conhecer) o fato como parte de um valor humano – os homens comuns – a tal ponto que ele deixa de ser mitológico, ameaçador e passa a ser banal, corriqueiro, usual e pode-se portanto rir dele. As pessoas com frequência não conseguem achar as mesmas coisas engraçadas, mas quando o fazem isso pode ajudar a criar laços poderosos.

O humor é um estado de ânimo cuja intensidade representa o grau de disposição e de bem-estar psicológico e emocional de um indivíduo.
A palavra humor surgiu na medicina humoral dos antigos Gregos. Naqueles tempos, o termo humor representava qualquer um dos quatro fluidos corporais (ou humores) que se considerava serem responsáveis por regular a saúde física e emocional humana.
O humor é uma das chaves para a compreensão de culturas, religiões e costumes das sociedades num sentido amplo, sendo elemento vital da condição humana. O homem é o único animal que ri, e através dos tempos a maneira humana de sorrir modifica-se acompanhando os costumes e correntes de pensamento.
Em cada época da história humana a forma de pensar cria e derruba paradigmas, e o humor acompanha essa tendência sócio-cultural. Expressões culturais do humor podem representar retratos fiéis de uma época, como é o caso, por exemplo, das comédias gregas de Plauto e das comédias de costumes do brasileiro Martins Pena.
Um estudo do humor
Apesar de o humor ser largamente estudado, teorizado e discutido por filósofos e outros, permanece extraordinariamente difícil de definir, quer na sua vertente psicológica quer na sua expressão, como forma de arte e de pensamento. Na verdade, o que é que o distingue de tantos outros aspectos do cômico, como a ironia ou a sátira? A ironia é uma simulação sutil de dizer uma coisa por outra. A ironia não pretende ser aceita, mas compreendida e interpretada. Para Sócrates, a ironia é uma espécie de “docta ignorantia”, ou seja, “ignorância fingida” que questiona sabendo a resposta e orientando-a para o que quer que esta seja. Em Aristóteles e S. Tomás de Aquino, a ironia não passa de uma forma de obtenção de benevolência alheia pelo fingimento de falta de méritos próprios.
A partir de Kant, assentando na ideia idealista, a ironia passa a ser considerada alguma coisa aparente, que como tal se impõe ao homem vulgar ou distraído. Corrosiva e implacável, a sátira é utilizada por aqueles que demonstram a sua capacidade de indignação, de forma divertida, para fulminar abusos, castigar, rir, os costumes, denunciar determinados defeitos, melhorar situações aberrantes, vingar injustiças& Umas vezes é brutal, outras mais sutil.
Já o humor é determinado essencialmente pela personalidade de quem ri. Por isso, pode-se pensar que o humor não ultrapassa o campo do jogo ou os limites imediatos da sanção moral ou social, mas este pode subir mais alto e atingir os domínios da compreensão filosófica, logo que o emissor penetre em regiões mais profundas, no que há de íntimo na natureza humana, no mistério do psíquico, na complexidade da consciência, no significado espiritual do mundo que o rodeia.
Pode-se, assim, concluir que o humor é a mais subjectiva categoria do cómico e a mais individual, pela coragem e elevação que pressupõe. Logo, o que o distingue das restantes formas do cómico é a sua independência em relação à dialéctica e a ausência de qualquer função social. Trata-se, portanto, de uma categoria intrinsecamente enraizada na personalidade, fazendo parte dela e definindo-a até. É por isso que se diz Há tantos humores como humoristas..
Ludus est necessarius ad conversationem humanae vitae. O humor é necessário para a vida humana. (S. Tomás de Aquino) Através desta afirmação, percebe-se que, da mesma maneira que o sono está para o repouso corporal, também o humor está para o repouso da alma. Esta analogia entre o sono e o humor é bastante explícita, no que diz respeito à importância do humor na vida do Homem. É por isto que o humor é considerado por S. Tomás de Aquino um “bem útil”, e prossegue, considerando ainda que o humor pode ser um vício por excesso, ou seja, por falta de controlo e medianiedade no uso deste. Aqueles que exageram no brincar tornam-se inoportunos, por querer fazer rir constantemente, ao invés tentar não dizer algo imoral e mesmo agressivo para com aqueles a quem a brincadeira é dirigida. O humor pode também ser um vício por ausência deste. Aqueles que carecem de humor, irritam-se com os que o usam e tornam-se frios e distantes, não deixando a sua alma repousar pelo uso do humor. Como no meio é que está a virtude, aqueles que usam convenientemente o humor, têm a capacidade de converter as coisas que se dizem ou fazem em riso.

Teorias do humor

Teorias da superioridade
Estas teorias partem do pressuposto que todo riso é oriundo da sensação de superioridade de um indivíduo frente a outro ou alguma situação. Traduz-se o riso como uma resposta a uma “gloria repentina” advinda da percepção de superioridade por parte do indivíduo. A superioridade pode se dar não somente pela depreciação do outro, mas também, da ética e da moral estabelecidas como em piadas e trocadilhos que zombam das regras sociais ou mesmo gramaticais.
Teorias da incoerência
A incoerência aqui é tida como força motriz de toda situação cômica, sendo a mesma identificada como uma “experiencia frustrada”. Immanuel Kant alegava que o humor surge da “transformação repentina de uma grande expectativa para o nada”. O humor é tido como a dissolução violenta de uma atitude emoção, que e produzida pela associação de duas idéias inicialmente distantes. Segundo estes preceitos a piada de boa qualidade deverá necessariamente mesclar dois elementos altamente contrastantes de forma que se estabeleça forte relação entres ambos.
Para que a piada tenha boa aceitação pelo público é essencial que este esteja inteirado das idéias opostas que se apresentam na piada. Da mesma forma, o comediante, deve se inteirar sobre os aspectos sócio-culturais do público para que consiga estabelecer relações inusitadas para aquela plateia, uma vez certas relações podem parecer inusitadas para um grupo e não para outro.
Teorias do alívio
Provém da remoção de uma tensão, Sigmund Freud teorizou que esta tensão é resultado da ação da “censura”, nome que deu às proibições internas que impedem o indivíduo de dar forma aos seus impulsos naturais. Segundo Freud, o humor, seria uma forma de enganar a censura e portanto provocar alívio e por conseguinte o riso. A censura é enganada se a quebra da proibição for disfarçada por uma idéia que não denote algo proibido. Como um insulto dito como um elogio. Fonte: Portal Angel

As 40 perguntas que a blogueira cubana Yoani Sánchez não irá responder


Eis 40 perguntas que não serão feitas a Yoani Sánchez em sua turnê mundial, e se fossem feitas, jamais seriam respondidas pela famosa opositora cubana, que inicia pelo Brasil um giro global por mais de uma dezena de países.

 Heroína ou farsante?
1. Quem organiza e financia sua turnê mundial?
2. Em agosto de 2002, depois de se casar com o cidadão alemão chamado Karl G., abandonou Cuba, “uma imensa prisão com muros ideológicos”, para imigrar para a Suíça, uma das nações mais ricas do mundo. Contrariamente a qualquer expectativa, em 2004, decidiu voltar a Cuba, “barco furado prestes a afundar”, onde “seres das sombras, que como vampiros se alimentam de nossa alegria humana, nos introduzem o medo através do golpe, da ameaça, da chantagem”, onde “os bolsos se esvaziavam, a frustração crescia e o medo se estabelecia”. Que razões motivaram esta escolha?
3. Segundo os arquivos dos serviços diplomáticos cubanos de Berna, Suíça, e de serviços migratórios da ilha, você pediu para voltar a Cuba por dificuldades econômicas com as quais se deparou na Suíça. É verdade?
4. Como pôde se casar com Karl G. se já estava casada com seu atual marido Reinaldo Escobar?
5. Ainda é seu objetivo estabelecer um “capitalismo sui generis” em Cuba?
6. Você criou seu blog Generación Y em 2007. Em 4 de abril de 2008 conseguiu o Prêmio de Jornalismo Ortega e Gasset, de 15 mil euros, outorgado pelo jornal espanhol El País. Geralmente, este prêmio é dado a jornalistas prestigiados ou a escritores de grande carreira literária. É a primeira vez que uma pessoa com seu perfil o recebe. Você foi selecionada entre cem pessoas mais influentes do mundo pela revista Time (2008). Seu blog foi incluído na lista dos 25 melhores blogs do mundo pela cadeia CNN e pela revista Time (2008), e também conquistou o prêmio espanhol Bitacoras.com, assim como The Bob’s (2008). El País lhe incluiu em sua lista das cem personalidades hispano-americanas mais influentes do ano 2008. A revista Foreign Policy ainda a incluiu entre os dez intelectuais mais importantes do ano em dezembro de 2008. A revista mexicana Gato Pardo fez o mesmo em 2008. A prestigiosa universidade norte-americana de Columbia lhe concedeu o prêmio María Moors Cabot. Como você explica esta avalanche de prêmios, acompanhados de importantes quantias financeiras, em apenas um ano de existência?
7. Em que emprega os 250 mil euros conseguidos graças a estas recompensas, um valor equivalente a mais de 20 anos de salário mínimo em um país como França, quinta potencia mundial, e a 1.488 anos de salário mínimo em Cuba?
8. A Sociedade Interamericana de Imprensa, que agrupa os grandes conglomerados midiáticos privados do continente, decidiu nomeá-la vice-presidente regional por Cuba de sua Comissão de Liberdade de Imprensa e Informação. Qual é seu salário mensal por este cargo?
9. Você também é correspondente do jornal espanhol El País. Qual é sua remuneração mensal?
10. Quantas entradas de cinema, de teatro, quantos livros, meses de aluguel ou pizzas pode pagar em Cuba com sua renda mensal?
11. Como pode pretender representar os cubanos enquanto possui um nível de vida que nenhuma pessoa na ilha pode se permitir levar?
12. O que faz para se conectar à Internet se afirma que os cubanos não têm acesso e ela?
13. Como é possível que seu blog possa usar Paypal, sistema de pagamento online que nenhum cubano que vive em Cuba pode utilizar por conta das sanções econômicas que proíbem, entre outros, o comércio eletrônico?
14. Como pôde dispor de um Copyright para seu blog “© 2009 Generación Y – All Rights Reserved”, enquanto nenhum outro blogueiro cubano pode fazer o mesmo por causa das leis do embargo?
15. Quem se esconde atrás de seu site desdecuba.net, cujo servidor está hospedado na Alemanha pela empresa Cronos AG Regensburg, registrado sob o nome de Josef Biechele, que hospeda também sites de extrema direita?
16. Como pôde fazer seu registro de domínio por meio da empresa norte-americana GoDady, já que isto está formalmente proibido pela legislação sobre as sanções econômicas?
17. Seu blog está disponível em pelo menos 18 idiomas (inglês, francês, espanhol, italiano, alemão, português, russo, esloveno, polaco, chinês, japonês, lituano, checo, búlgaro, holandês, finlandês, húngaro, coreano e grego). Nenhum outro site do mundo, inclusive das mais importantes instituições internacionais, como por exemplo as Nações Unidas, o Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional, a OCDE ou a União Europeia, dispõem de tantas versões linguísticas. Nem o site do Departamento de Estado dos Estados Unidos, nem o da CIA dispõem de igual variedade. Quem financia as traduções?
18. Como é possível que o site que hospeda seu blog disponha de uma banda com capacidade 60 vezes superior àquela que Cuba dispõe para todos os usuários de Internet?
19. Quem paga a gestão do fluxo de mais de 14 milhões de visitas mensais?
20. Você possui mais de 400 mil seguidores em sua conta no Twitter. Apenas uma centena deles reside em Cuba. Você segue mais de 80 mil pessoas. Você afirma “Twitto por sms sem acesso à web”. Como pode seguir mais de 80 mil pessoas sem ter acesso à internet?
21. O site www.followerwonk.com permite analisar o perfil dos seguidores de qualquer membro da rede social Twitter. Revela a partir de 2010 uma impressionante atividade de sua conta. A partir de junho de 2010, você se inscreveu em mais de 200 contas diferentes do Twitter a cada dia, com picos que podiam alcançar 700 contas em 24 horas. Como pôde realizar tal proeza?
22. Por que cerca de seus 50 mil seguidores são na verdade contas fantasmas ou inativas? De fato, dos mais de 400 mil perfis da conta @yoanisanchez, 27.012 são ovos  e 20 mil têm características de contas fantasmas com uma atividade inexistente na rede (de zero a três mensagens mandadas desde a criação da conta).
23. Como é possível que muitas contas do Twitter não tenham nenhum seguidor, apenas seguem você e tenham emitido mais de duas mil mensagens? Por acaso seria para criar uma popularidade fictícia? Quem financiou a criação de contas fictícias?
24. Em 2011, você publicou 400 mensagens por mês. O preço de uma mensagem em Cuba é de 1,25 dólares. Você gastou seis mil dólares por ano com o uso do Twitter. Quem paga por isso?
25. Como é possível que o presidente Obama tenha lhe concedido uma entrevista, enquanto recebe centenas de pedidos dos mais importantes meios de comunicação do mundo?
26. Você afirmou publicamente que enviou ao presidente Raúl Castro um pedido de entrevista depois das respostas de Barack Obama. No entanto, um documento oficial do chefe da diplomacia norte-americana em Cuba, Jonathan D. Farrar, afirma que você nunca escreveu a Raúl Castro: “Ela não esperava uma resposta dele, pois confessou nunca tê-las enviado [as perguntas] ao presidente cubano. Por que mentiu?
27. Por que você, tão expressiva em seu blog, oculta seus encontros com diplomáticos norte-americanos em Havana?
28. Entre 16 e 22 de setembro de 2010, você se reuniu secretamente em seu apartamento com a subsecretaria de Estado norte-americana Bisa Williams durante sua visita a Cuba, como revelam os documentos do Wikileaks. Por que manteve um manto de silêncio sobre este encontro? De que falaram?
29. Michael Parmly, antigo chefe da diplomacia norte-americana em Havana afirma que se reunia regularmente com você em sua casa, como indicam documentos confidenciais da SINA. Em uma entrevista, ele compartilhou sua preocupação em relação à publicação dos cabos diplomáticos norte-americanos pelo Wikileaks: “Eu me incomodaria muito se as numerosas conversas que tive com Yoani Sánchez forem publicadas. Ela poderia sofrer as consequências por toda a vida”. A pergunta que imediatamente vem à mente é a seguinte: quais são as razões por que você teria problemas com a justiça cubana se sua atuação, conforme afirma, respeita o marco da legalidade?
30. Continua pensando que “muitos escritores latino-americanos mereciam o Prêmio Nobel de Literatura mais que Gabriel García Márquez”?
31. Continua pensando que “havia uma liberdade de imprensa plural e aberta, programas de rádio de toda tendência política” sob a ditadura de Fulgencio Batista entre 1952 e 1958?
32. Você declarou em 2010: “o bloqueio tem sido o argumento perfeito do governo cubano para manter a intolerância, o controle e a repressão interna. Se amanhã as suspenderem as sanções, duvido muito que sejam vistos os efeito”. Continua convencida de que as sanções econômicas não têm nenhum efeito na população cubana?
33. Condena a imposição de sanções econômicas dos Estados Unidos contra Cuba?
34. Condena a política dos Estados Unidos que busca uma mudança de regime em Cuba em nome da democracia, enquanto apoio as piores ditaduras do Oriente Médio?
35. Está a favor da extradição de Luis Posada Carriles, exilado cubano e ex-agente da CIA, responsável por mais de uma centena de assassinatos, que reconheceu publicamente seus crimes e que vive livremente em Miami graças à proteção de Washington?
36. Está a favor da devolução da base naval de Guantánamo que os Estados Unidos ocupam?
37. Você é favorável à libertação dos cinco presos políticos cubanos presos nos Estados Unidos desde 1998 por se infiltrarem em organizações terroristas do exílio cubano na Florida?
38. Em sua opinião, é normal que os Estados Unidos financiem uma oposição interna em Cuba para conseguir “uma mudança de regime”?
39. Em sua avaliação, quais são as conquistas da Revolução Cubana?
40. Quais interesses se escondem atrás de sua pessoa?

Fonte: Portal Livre Imprensa

CONCLAVE ANTECIPADO

O papa Bento 16, que renunciará na próxima quinta-feira, promulgou nesta segunda-feira um decreto ("motu propio") que dá a faculdade aos cardeais para antecipar o conclave para eleger seu sucessor.

O 'motu propio' "concede aos cardeais a faculdade de antecipar o início do conclave se estiverem presentes todos os cardeais e também (a faculdade) de adiá-lo em até 30 dias" depois do início da chamada "sede vacante", informou o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi.
Normalmente o conclave deve começar entre 15 e 20 dias depois da declaração da "sede vacante", que neste caso será anunciada na quinta-feira às 19h00 GMT (16h00 de Brasília).
"Deixo, no entanto, ao Colégio de Cardeais a faculdade de antecipar o início do conclave se for constatada a presença de todos os cardeais eleitores no Vaticano", afirma o texto do decreto papal, escrito em latim.
Bento 16 acena durante sua última benção de domingo (Foto: Reuters)

O papa Bento 16 também decidiu entregar "exclusivamente" a seu sucessor o relatório secreto elaborado por três cardeais sobre o vazamento de documentos confidenciais do pontífice, o escândalo conhecido como "Vatileaks".
"O Santo Padre decidiu que os resultados deste relatório, cujo conteúdo apenas Sua Santidade conhece, permaneçam exclusivamente à disposição do novo Pontífice", informa uma nota oficial do Vaticano.
"Se conclui assim a tarefa da comissão investigadora", explicou o porta-voz papal, padre Federico Lombardi.
Bento 16 encomendou em abril do ano passado a três cardeais veteranos uma investigação sobre o vazamento de documentos internos e confidenciais do Papa à imprensa italiana.
O caso, que provocou a detenção e a condenação do mordomo pessoal do pontífice, Paolo Gabriele, revelou as tensões e os conflitos internos sobre vários assuntos na Cúria Roma.
Bento 16 anunciou em 11 de fevereiro a decisão de renunciar por "falta de forças", um fato sem precedentes na história moderna da Igreja Católica.

 http://br.noticias.yahoo.com/papa-promulga-decreto-abre-caminho-antecipar-conclave-131215637.html

Oscar 2013



O Oscar 2013 confirmou as previsões como a edição mais surpreendente dos últimos anos. Vários favoritos foram desbancados ao longo da noite. Embora Argo, de Ben Affleck, tenha ganhado o prêmio principal como melhor filme, As Aventuras de Pi, de Ang Lee, somou quatro vitórias e o ultrapassou em número de categorias conquistadas. Argo empatou com Os Miseráveis com três estatuetas. Lincoln viu seu favoritismo reduzido a dois minguados prêmios, mesma soma para 007 - Operação Skyfall e Django Livre.


Apesar dos esforços dos produtores, a cerimônia foi longa, com aproximadamente quatro horas de duração. A derradeira categoria de melhor filme foi conduzida por Jack Nicholson, não anunciado entre os apresentadores. Ele chamou Michelle Obama ao vivo da Casabranca. Sua aparição confirmou o tom político da escolha de alguns filmes desta safra. As caras dos funcionários que a acompanhavam, vestidos de gala, mereceriam um Oscar de pieguice à parte. A primeira dama anunciou o vencedor e confirmou Argo como o favorito, que chegou ao Oscar após acumular todas as premiações importantes, que servem como prévia.
A noite definitivamente foi dedicada à música num Oscar com cara de Grammy. Os musicais da última década receberam uma homenagem introduzida por John Travolta com três números. O primeiro foi protagonizado por Catherine Zeta-Jones, sabiamente escolhida, já que é a única que canta e dança em Chicago. Em seguida, Jennifer Hudson, macérrima, trouxe de volta Dreamgirls. Hugh Jackman e Anne Hathaway lideraram todo o elenco principal de Os Miseráveis e coro em Suddenly, música composta originalmente para o coro, entrecortada por um pout-pourri de temas da versão da Broadway do clássico.
Para tentar tornar o Oscar menos chato, as categorias menores foram metralhadas. Os discursos de seus vencedores, cronometrados em pouco mais de dois minutos, foram implacavelmente apressados pelo tema de Tubarão, que ia subindo de volume. Se a fala não terminasse, o microfone era cortado e o vencedor conduzido pelo braço para fora do palco. Já virou tradição.
A orquestra do Oscar foi conduzida pelo William Ross, ao vivo, mas remotamente, a partir dos estúdios da Capitol. De forma irritante, repetiu incansavelmente os temas de Forrest Gump e de Em algum lugar no passado entre os atos, assim como outras composições mais antigas para trilha sonora original. Faltou criatividade e atualidade, mas fez questão de executar os temas dos filmes premiados em cada categoria, à medida em que eram anunciados.
Os 50 anos de James Bond foram anunciados pela ex-bond girl Hally Berry. Um clipe reuniu trechos de dezenas de produções do espião mais famoso do mundo, com foco nas cenas de ação, nas beldades e nos temas musicais. Shirley Bassey encerrou a sessão com uma de suas canções para a saga. Ela já interpretou três. As canções foram ressaltadas até na homenagem in memoriam. Barbra Streisand, já anunciada, cantou "The Way We Were", como tributo ao falecido compositor Marvin Hamlisch.
A noite começou com uma inusitada aparição de William Shatner interpretando o Capitão Kirk, de Jornada nas Estrelas, voltando no tempo do século XXIII, para prevenir que a cerimônia se tornasse um desastre. Não chegou a ser, mas o apresentador não escondeu um certo nervosismo de estreia e as piadas dos roteiristas não ajudaram. Foi um Oscar morno. Os discursos de agradecimento foram fracos e faltou emoção.
Todos os holofotes estiveram no novo mestre de cerimônias, Seth MacFarlane, criador da série "Family Guy" e diretor do longa "Ted". Aliás, o ursinho boca suja, mascote do filme, ao lado de Mark Wahlberg, apresentaram as categorias de som, sob o olhar admirado de seu criador. Jornada nas Estrelas voltou à cena representada pelos astros das novas produções, Chris Pine e Zoe Saldana, que fizeram uma breve menção aos prêmios técnicos e científicos, entregues sempre em evento anterior ao Oscar.
O Oscar definitivamente fez todos os esforços para capturar as audiências mais jovens, incluindo um número musical, cantado por MacFarlane com o infame refrão "nós vimos os seus peitos", citando várias atrizes presentes que fizeram cenas de nudez parciais ou totais.
Na maior parte do tempo, predominou a ideia que os produtores do Oscar têm de juventude: galãs do momento sapateando em números de musicais dos anos 50. Compreensível já que a média de idade dos membros da Academia é de 62 anos. A noite se encerrou com outra paródia musical bem fraquinha em homenagem aos perdedores.
Vencedores de todas as categorias
Melhor filme do ano:
Favorito: Argo
O filme papa-prêmios de Ben Affleck garantiu a vitória na noite, como era esperado, mas não acumulou categorias o suficiente para uma grande vitória.
Melhor resultado em direção:
Ang Lee (As Aventuras de Pi)
O diretor de Taiwan desbancou o favorito Steven Spielberg com sua superprodução As Aventuras de Pi. Não chegou a ser uma grande surpresa, mas a escolha foi interpretada como uma rejeição ao diretor de Lincoln, que tanto fez por Hollywood. Pegou mal. Lee foi amplamente aplaudido.
Melhor desempenho de atriz em papel principal:
Jannifer Lawrence (O lado bom da vida)
Em sua segunda indicação, com apenas 22 anos, vence o prêmio principal de atriz, desbancando fortes candidatas e confirmando a prévia do prêmio do sindicato dos atores.
Melhor desempenho de ator em papel principal:
Daniel Day-Lewis (Lincoln)
Favorito absoluto, Daniel Day-Lewis, simplesmente genial, se tornou o primeiro ator a vencer três vezes na categoria de ator principal. Em seu discurso de agradecimento brincou com Meryl Streep. Bom ver lado a lado aqueles que são considerados os dois maiores atores vivos da indústria.
Melhor desempenho de atriz em papel de apoio:
Anne Hathaway (Os Miseráveis)
Não teve para ninguém! Favorita absoluta, Anne conquista seu primeiro Oscar por menos de 20 minutos em cena em Os Miseráveis. Ela só aparece na primeira meia hora do filme, mas é a melhor em cena.
Melhor desempenho de ator em papel de apoio:
Christopher Waltz (Django Livre)
Apresentada pela vencedora de atriz coadjuvante do ano passado por Histórias Cruzadas, Otavia Spencer, a categoria, considerada a mais imprevisível do ano, reúne cinco grandes atores. Juntos, somam 21 indicações na carreira. O austríaco Christopher Waltz desbancou os favoritos De Niro e Tommy Lee Jones. Repete o prêmio, em outro filme de Tarantino, após vencer por Bastardos Inglórios (2009). Não havia zebra na categoria.
Melhor texto, roteiro escrito diretamente para a tela (roteiro original):
Quentin Tarantino, por Django Livre
Quem torcia secretamente por Tarantino comemorou. O diretor, numa espécie de prêmio de consolação, desbancou o favorito Mark Boal, de A hora mais escura, e repetiu o cenário de Pulp Fiction, que também lhe rendeu a estatueta por roteiro.
Melhor texto, roteiro baseado em material previamente produzido ou publicado (roteiro adaptado):
Chris Terrio, por Argo
O favorito do sindicato dos roteiristas de Hollywood confirmou seu prêmio, em sua primeira indicação.
Melhor resultado em fotografia (cinematografia):
As Aventuras de Pi
O chileno Claudio Miranda foi o vencedor. O prêmio confirma a tendência em valorizar produções digitais e 3D, a exemplo do que ocorreu com Hugo, no ano passado. A Academia realmente não gosta do inglês Roger Deakins, que perde sua nova indicação.
Melhor resultado em edição (montagem):
Argo
O montador William Goldenberg assina a produção responsável por sua quarta indicação e seu primeiro Oscar. Concorreu duplamente pois, ao lado de Dylan Tichenor, também editou A hora mais escura.
Melhor resultado em design de produção (direção de arte):
Lincoln
Nem a equipe técnica de Lincoln acreditou quando seus nomes foram anunciados. O longa desbancou todos os favoritos por uma meticulosa recriação de época, trabalho com rigor histórico e belíssimo resultado artístico.
Melhor resultado em figurino:
Anna Karenina
Os membros do sindicato dos figurinistas de Hollywood, em sua premiação, escolheram Anna Karenina como melhor trabalho de época. O Oscar confirmou. Jacqueline Durran, indicada ao Oscar pela terceira vez, levou sua primeira estatueta por recriar o clássico.
Melhor resultado em maquilagem e penteados (hairstyling):
Os Miseráveis
Ao mudar de nome este ano, incluindo oficialmente os profissionais de cabelo, a categoria premia um trabalho discreto e preciso que contribuiu para a caracterização do elenco e para criar a estética do filme, retratando a miséria.
Melhor resultado em efeitos visuais:
As Aventuras de Pi
O trabalho surpreendente do tigre de bengala recriado totalmente pelo computador confirmou seu favoritismo e deu ao time chefiado por Bill Westenhofer a estatueta.
Melhor resultado em edição de som (EMPATE):
A hora mais escura e 007 - Operação Skyfall
Um surpreendente empate, extremamente raro no Oscar, marcou a categoria. 007 - Operação Skyfall levou efeitos sonoros e foley no Golden Reel, principal prévia da categoria, e se confirmou no Oscar. O trabalho surpreendente na cena de abertura lhe rendeu o prêmio. A hora mais escura, pela precisão de seu trabalho de som, mereceu a dobradinha.
Melhor resultado em mixagem de som:
Os Miseráveis
Confirmando o resultado do prêmio da Cinema Audio Society (CAS), o Oscar distinguiu Os Miseráveis que se destacou pelo processo de captura direta do som. Trabalho meticuloso e cansativo em uma produção quase inteiramente cantada.
Melhor resultado em música escrita para cinema, trilha original:
As Aventuras de Pi
O compositor preferido do diretor Atom Egoyan e estreante em indicações no Oscar aos 54 anos, o canadense Mychael Danna, realizou um trabalho brilhante para o filme de Ang Lee As aventuras de Pi. Concorreu duplamente, também por canção original.
Melhor resultado em música escrita para cinema, canção original:
007 - Operação Skyfall (Adele)
Confirmando seu favoritismo, Adele levou o prêmio por sua canção-tema para o último longa de James Bond.
Melhor filme de animação do ano:
Valente
A disputa foi acirrada. A noite foi um triunfo da Disney, que após comprar a Pixar, se consolidou no Império da animação. Valente desbancou Detona Ralph.
Melhor longa documentário em longa metragem:
Searching for Sugar Man
A vitória em todos os prêmios importantes do ano consagraram antecipadamente Searching for Sugar Man e o Oscar confirmou. O longa é dirigido pelo sueco Malik Bendjelloul e produzido pelo já vencedor do prêmio na categoria, Simon Chinn, por O Equilibrista (2008).
Melhor filme em língua estrangeira do ano:
Amor
Como se esperava, Michael Haneke conquista o primeiro Oscar de sua carreira. O filme se consagra definitivamente, após vencer Cannes e os Césars. A Áustria contabiliza seu segundo Oscar, o primeiro foi por Os Falsários.
Melhor curta metragem de animação:
Paperman
Os estúdios Disney emplacam o prêmio, repetindo a conquista do Annie, principal prêmio de animação dos EUA. A mudança nos critérios de votação, ampliando a base de votantes, para além do ramo dedicado a animação, trará produções mais populares e de maior orçamento nos próximos anos, como já prenuncia.
Melhor documentário em curta metragem:
Inocente
A disputa deste ano na categoria teve sabor de revanche. Sean Fine e Andrea Nix derrotaram Cynthia Wade, com quem concorreram em 2008 e para quem perderam o Oscar da categoria.
Melhor curta metragem (live action, que significa com atores reais):
Curfew
O curta escrito, dirigido e estrelado por Shawn Christensen confirmou seu favoritismo e abre a seu realizador uma promissora carreira. Uma curiosidade: ele é o roteirista de Sem Saída, longa protagonizado por Taylor Lautner, o lobisomem da saga Crepúsculo.