A Economia
da Freguesia de São Vicente Férrer inicia com a implantação das missões
religiosas na região e acaba sendo alavancada com a utilização da mão de obra
escrava, assim como em outras áreas, iniciando com a indígena e passando em
seguida para a escrava.
A
distribuição das Cartas de Sesmarias possibilitou que os colonos se
estabelecessem com sua escravaria e pudesse, assim, cultivar algodão e arroz,
que chegavam aos mercados europeus através dos Portos de São Luís e Alcântara.
Plantava-se
ainda mandioca, mamona, fumo e café. Chegou um período de crise com relação à
exportação de algodão e as autoridades da época incentivaram o cultivo da cana
de açúcar.
Em São
Vicente Férrer a atividade açucareira foi bastante aproveitada, além do açúcar era
produzido aguardente e mel.
Através de
Pesquisa no Arquivo Público do Maranhão é possível perceber através da análise
documental a quantidade de engenhos e pela quantidade de escravos que São
Vicente Férrer estava no contexto agroexportador do XIX.
Nas imagens
abaixo é possível observar ruínas de um engenho importante no Povoado Juçaral e
de um antigo engenho no Povoado Juçara, que foi herdado através das gerações e
hoje ainda é produtor de cachaça e alguns outros derivados.
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