Esta semana o presente de um pote de fécula de araruta fez-me despertar para pesquisar mais a respeito desse alimento que há alguns anos era bastante produzido em São Vicente Férrer, meu pai inclusive tinha uma vasta plantação de araruta, mas ao longo dos anos foi perdendo a prática com essa produção, hoje em dia são poucos os agricultores que dedicam-se a esse tipo de plantio.
INFORMAÇÕES SOBRE A ARARUTA
"Araruta" é oriundo do termo aruaque aru-aru, "farinha de
farinha"
A araruta é uma planta
originária das regiões tropicais da América do
Sul. Estudos arqueológicos mostram evidências do cultivo de
araruta nas Américas
há, pelo menos, 7 000 anos.
Segundo a sabedoria popular, a araruta tem vários usos medicinais,
mas é na culinária que o uso desta planta se destaca, recomendada para pessoas
com restrições alimentares ao glúten. Considerada como um alimento
de fácil digestão,
a fécula da araruta é usada no preparo de mingaus, bolos e biscoitos.
Por esta característica, é indicada para idosos, crianças
pequenas e pessoas com debilidade física ou doentes em recuperação. Também pode
se produzir papel
com a araruta.
Encontra-se em processo de extinção
devido ao fato de a indústria alimentícia ter substituído o polvilho
de araruta pelo de mandioca ou pela farinha de trigo ou milho, prejudicando,
assim, o cultivo daquela planta.
O senhor Rosalino Mendes Diniz é um dos poucos agricultores que ainda
cultivam a araruta, ele mantem uma significativa plantação no Povoado Caminho
Novo e tem se preocupado em deixar para seus familiares mais próximos o desejo
de continuar cultivando esse gostinho vicentino que tem sido esquecido através
dos anos.
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