Já está no ar o site do III Simpósio de História do Maranhão Oitocentista: impressos no Brasil do Século XIX, que acontecerá de 04 a 07 de junho de 2013:]Faça suas inscriçõesm em: http://www.outrostempos.uema.br/oitocentista/#
Acompanhe as datas:
Calendário
Inscrição de comunicações:
1 de março a 21 de abril de 2013.
Divulgação das comunicações aprovadas:
A partir de 5 de maio de 2013.
Inscrição de ouvintes:
6 de maio até 3 de junho de 2013.
Programação
Horário/Dia | 4/6 | 5/6 | 6/6 | 7/6 |
---|---|---|---|---|
09:00 12:00 | Credenciamento | Simpósios Temáticos | Simpósios Temáticos | Simpósios Temáticos - Encerramento |
14:30 16:30 | Credenciamento | Mesa Redonda 1 | Mesa Redonda 3 | - |
17:00 19:00 | Credenciamento | Mesa Redonda 2 | Mesa Redonda 4 | - |
19:30 | Solenidade de Abertura / Conferência | Lançamento de livros | - | - |
Conferência de abertura
Lúcia Maria Bastos Pereira das Neves (UERJ)
Mesa Redonda 1 – Imprensa e escravidão: a abolição nos impressos
Humberto Fernandes Machado (UFF)
Isabel Cristina Ferreira dos Reis (UFRB)
Tatiana Raquel Reis Silva (UEMA)
Mesa Redonda 2 – Literatura de viajantes nas impressões do oitocentos
Alan Kardec Gomes Pachêco Filho (UEMA)
Candice Vidal e Souza (PUC-MG)
Glória Kok (UNICAMP)
Mesa Redonda 3 – Impressos na transição do mundo luso-brasileiro
Marcello Otávio Neri de Campos Basile (UFRRJ)
Marcelo Cheche Galves (UEMA)
Mesa Redonda 4 – Projetos políticos na construção do Império
Andréa Slemian (UNIFESP)
Regina Helena Martins de Faria (UFMA)
Yuri Costa (UEMA)
Simpósios
1. Imprensa, representações e identidades.
Dra. Tatiana Raquel Reis Silva (UEMA)
Resumo: Um longo debate acerca da utilização dos
jornais como fontes de pesquisa para a história inicia em fins do século
XX. Naquela conjuntura foi perceptível a importância dos periódicos
para o enriquecimento historiográfico, na medida em que possibilitavam
uma maior compreensão acerca dos comportamentos, representações e
práticas de uma dada sociedade. Dessa forma, os jornais se tornaram
fontes fundamentais para o estudo de temáticas diversas. Assim, o
presente simpósio tem como campo de debate questões ligadas a produção
de escritos sobre o gênero e representações acerca do feminino, práticas
culturais e festivas; a imprensa negra no pós-abolição, memórias da
escravidão e reconfiguração de identidades.
2. Produção, posse, comércio e circulação de impressos no Brasil oitocentista.
Dr. Marcelo Cheche Galves (UEMA)
Resumo: Esse simpósio se insere no trabalho enfrentado
por pesquisadores nos últimos anos no intuito de recuperar registros, e
oferecer interpretações, sobre uma sociedade letrada, já na transição do
mundo luso-brasileiro nas primeiras décadas do XIX. Distantes de uma
história por vezes acusada de “elitista”, interessa-nos a difusão da
palavra escrita (e ouvida) nos debates políticos, nas práticas
comerciais – incluindo a comercialização dos próprios impressos, no
âmbito familiar e na difusão de uma literatura oscilante entre o livro e
o folhetim. Assim, priorizaremos trabalhos voltados para a análise de
jornais e folhetos, círculos literários, comércio de livros, trajetória
de publicistas e outras temáticas relacionadas à produção, posse,
comércio e circulação de impressos ao longo do oitocentos.
3. O espaço da política nos estudos sobre os Oitocentos.
Dra. Regina Helena Martins de Faria (UFMA)
Resumo: Até o início do século XX, a produção
historiográfica era basicamente de história política. Sob influência da
chamada Escola dos Annales e das abordagens marxistas, as temáticas
políticas perderam importância, tornaram-se (mal)ditas. Porém, nas
últimas décadas, elas voltaram a despertar o interesse dos historiadores
e vive-se o que foi denominado “retorno da história política”. As
velhas temáticas ressurgiram, trabalhadas com novos questionamentos,
novas fontes e abordagens. E novas temáticas são construídas num
movimento incessante, que se beneficia do diálogo interdisciplinar que a
história trava com a Filosofia, a Ciência Política, a Sociologia, a
Antropologia, o Direito e outros saberes. Nesse contexto, este seminário
temático se propõe ser um espaço de diálogo para historiadores e
estudiosos de outras áreas das ciências humanas e sociais, que tenham
pesquisas acerca de temas e abordagens relacionadas ao mundo da política
nos Oitocentos, a saber: Estado, micro poderes, jogos políticos,
cultura política e ideias políticas.
4. História e Literatura.
Dr. José Henrique de Paula Borralho (UEMA) / Dra. Ana Maria Koch (UFPI)
Resumo: Este simpósio tem por objetivo reunir estudos
sobre as relações entre História e Literatura no Brasil do século XIX a
partir de como esses campos produzem categorias analíticas para a
compreensão do Brasil naquela centúria, pensando questões como raça,
meio, identidade e desempenho de políticas públicas feitas por
literatos.
5. História, sertão e memória.
Dr. Alan Kardec Gomes Pachêco Filho (UEMA)
Resumo: Este simpósio pretende reunir estudos sobre o
sertão brasileiro no século XIX, a partir de concepções como cultura
política, memória sertaneja e compreensão do papel dos rios na formação
de uma rede de comércio regional e nacional.
6. Sociedade, Economia e Trabalho no Brasil Oitocentista.
Dr. Théo Lobarinhas Piñeiro (UFF)
Resumo: Os estudos em História Econômico-Social estão
retomando vigor nos últimos anos, o que certamente se liga às sucessivas
crises ocorridas nas últimas décadas. A renovação dos objetos e
metodologias, a abrangência de perspectivas teóricas e os novos debates –
tanto no campo da História, quanto da Economia – possibilitaram
releituras e contribuições para a área.
Particularmente o século XIX tem se revelado como um momento
chave na construção das múltiplas formações econômico-sociais do Brasil.
Diversidade e estudos regionais, crescimento econômico, modernização
versus permanência, relações mercantis e de produção são alguns dos
objetos que essa renovada História Econômico-Social têm lançado novas
luzes. O Simpósio Sociedade, Economia e Trabalho no Brasil Oitocentista
se estrutura a partir de quatro eixos: 1) Teoria e Metodologia em
História Econômico-Social; 2) Instituições econômicas: agentes e
agências; 3) Políticas Públicas; 4) Produção, Comércio e Crédito 5)
Escravidão e Trabalho Livre.
7. As instituições escolares no Maranhão oitocentista.
Dr. César Augusto Castro (UFMA)
Resumo: Os estudos históricos sobre as instituições
escolares têm se constituído num campo relevante para a História da
Educação brasileira e maranhense. Compreender os processos de
constituição da escola e os seus diferentes materiais, sujeitos e
conteúdos curriculares contribui para entendermos o lugar e as lutas
para organização do espaços escolares destinados a atender públicos
vários como o infantil, o adolescente e o feminino. Esse simpósio
temático objetiva reunir trabalhos que tenham como foco a história da
escola, seus artefatos de leitura e escrita, seus agentes e ideias em
circulação nos oitocentos.
8. Culturas, Representações, Festas, religiosidades e cotidiano no Brasil oitocentista.
Dra. Julia Constança Pereira Camêlo (UEMA)
Resumo: A História Cultural é, atualmente, um
consolidado campo de produção historiográfica. Dentro desta perspectiva,
o presente simpósio temático visa contemplar apresentações de
comunicações orais que perpassam discussões acerca do universo cultural
brasileiro no século XIX. O simpósio temático será articulado em eixos
que versam sobre a cultura popular e institucionalizada, literatura,
religiosidades, festas e cotidiano.
9. Catolicismo no Brasil Oitocentista: Fontes, Arquivos e Abordagens históricas. Dr. Lyndon de Araújo Santos (UFMA)
Ms. Joelma Santos da Silva (IFMA – Santa Inês)
Resumo: Este simpósio temático propõe-se discutir,
desde a perspectiva histórica e da prática historiográfica, as fontes e
os arquivos disponíveis para a pesquisa sobre o catolicismo no Brasil. A
constituição e a configuração das fontes documentais, bem como o
processo e as formas de organização destas em arquivos, sobretudo os
Arquivos Públicos, são objetos de análise para os historiadores. Esta
análise precede necessariamente às abordagens históricas sobre a
religião católica em suas variadas manifestações no cotidiano da
sociedade oitocentista brasileira. Este cotidiano foi permeado de
relações sociais atravessadas pelos valores religiosos de matriz
católica-romana, pelas representações simbólicas do imaginário religioso
e pela presença da instituição religiosa por meio de sua hierarquia.
Sendo assim, a discussão a partir da análise das fontes se dará também
sobre a própria historiografia religiosa produzida com base nestas
fontes. Outras temáticas serão contempladas tais como as relações entre
Igreja e Poder Público, ensino religioso e instrução pública,
catolicismo e outras religiões (protestantismo, cultos afro,
espiritismo).
10. Festas, Rituais e Impressos.
Dr. Antonio Evaldo Almeida Barros (UFMA)
Resumo: Os repertórios e organizações festivos,
ritualísticos e comemorativos podem constituir ocasião significativa
para se perceber especificidades dos processos sociais em diferentes
tempos e espaços, sendo capazes de traduzir experiências, expectativas e
imagens sociais daqueles que os realizam, apresentando-se como objeto
privilegiado das Ciências Humanas e, cada vez mais, da Historiografia,
para se estudar e reconstituir os movimentos de uma determinada
coletividade, população, região, nação. Através da análise desses
repertórios pode-se perguntar sobre como as pessoas interpretam o mundo,
conferem-lhe significado e lhe influem emoção, afinal, como sugeriria o
historiador Robert Darnton, as pessoas pensam com coisas ou com
qualquer material que sua cultura lhes ponha à disposição, como
histórias e cerimônias. Portanto, este simpósio, no qual se pretende
continuar reflexões sobre o festivo anteriormente realizadas – a exemplo
da Mesa Redonda “Festas, Rituais e Identidades” (Encontro Humanístico,
UFMA, 2009) e do ST “Festas, Rituais e Comemorações” (ANPUH-MA 2012),
consiste num espaço aberto para análises acerca desses fenômenos plurais
no Brasil oitocentista, destacando-se seu registro e disseminação
particularmente na produção escrita e imagética do período. Através e em
conjunto com o mundo impresso do Brasil do século XIX é possível
analisar esses fenômenos, que provocam reações variadas dependendo dos
contextos e circunstâncias nos quais ocorrem, manifestando-se como
ocasião particular para se reconstituir experiências de diferentes e
desiguais sujeitos e para se perceber, de maneira particular, visões de
mundo e práticas dos setores, grupos e sociedades que os realizam.
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